Bellisa de Freitas Barbosa
Publicado: 23/09/2025 - 10:38
Última modificação: 23/09/2025 - 10:40

A professora Bellisa de Freitas Barbosa tem sua trajetória profundamente ligada ao Programa de Pós-Graduação em Imunologia e Parasitologia Aplicadas (PPGIPA/UFU), onde concluiu o doutorado e o pós-doutorado e, posteriormente, consolidou sua carreira docente. Orgulhosa dessa formação, destaca que grande parte de seu conhecimento foi adquirida no programa, que também lhe proporcionou a oportunidade de realizar um doutorado sanduíche na Itália, experiência que considera um marco importante em sua vida acadêmica. Ao tornar-se docente efetiva da Universidade Federal de Uberlândia, não teve dúvidas em integrar o corpo do PPGIPA, com o objetivo de contribuir para a pesquisa e para a formação de novos recursos humanos em um programa que reconhece pela excelência acadêmica, pela infraestrutura adequada e pela competência de seus docentes.
Atualmente, desenvolve pesquisas ligadas às linhas de biologia das interações entre patógenos e seus hospedeiros e à biotecnologia aplicada ao diagnóstico e controle de doenças. Seu foco principal está nas formas congênitas de infecção pelos protozoários Toxoplasma gondii e Trypanosoma cruzi, agentes causadores da toxoplasmose e da doença de Chagas. Para isso, utiliza diferentes modelos experimentais de interface materno-fetal, como células trofoblásticas humanas, placentas coletadas no HC-UFU e modelos murinos. Sua pesquisa busca alternativas terapêuticas para o tratamento gestacional e congênito dessas doenças, incluindo o uso de compostos naturais e sintéticos em colaboração com pesquisadores da Unesp, USP, Unifran e UFU. Além disso, Bellisa investiga proteínas da imunidade inata e a influência das vias de sinalização intracelular mediadas por citocinas pró-inflamatórias na toxoplasmose congênita.
Com mais de uma década de atuação como docente no PPGIPA, já publicou mais de 50 artigos em parceria com discentes e egressos, além de ter aprovado sete projetos em agências de fomento como CNPq e FAPEMIG. Suas contribuições revelaram proteínas importantes na interação parasito-hospedeiro, elucidaram mecanismos de resposta imune da interface materno-fetal frente a patógenos e propuseram estratégias terapêuticas inovadoras para reduzir a carga parasitária em tecidos placentários humanos. Outro destaque de sua atuação é o fortalecimento da internacionalização do programa, com a consolidação de parcerias acadêmicas que favorecem o intercâmbio de doutorandos em universidades estrangeiras.
Para Bellisa, os estudantes que escolhem o PPGIPA encontram um ambiente de excelência acadêmica reconhecido pela nota máxima na CAPES, com rigorosa avaliação docente, produção científica de impacto e condições que asseguram a qualidade da formação de pesquisadores. Seu conselho para os discentes é que aproveitem ao máximo as oportunidades oferecidas, construam seus próprios grupos de pesquisa e fortaleçam a autonomia científica, transformando a experiência no programa em um caminho sólido de crescimento acadêmico e profissional.